CARNAUBEIRA
°Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Arecales
Família:Aracaceae
Gênero:Corpenica
Espécie:C.prunicera
REINOS
Evolução dos sistemas de classificação e dos reinos
DIGESTÃO
Digestão das ProteínasA proteína ao chegar ao estômago, uma enzima inativa, o pepsinogênio, é ativada pela molécula HCl, passando a forma ativa de pepsina. Esta tem enzima duas funções: auto-catálise e digestão parcial de proteínas à peptídeos (moléculas menores, mas ainda não absorvíveis).Ao penetrar no intestino delgado, os peptídeos e a proteína não digerida, tem sua acidez neutralizada pelo bicarbonato de sódio. Com a acidez neutralizada, determinadas enzimas vão terminar o processo da digestão.O pâncreas secreta o tripsinogênio (forma inativa) que é ativado por uma enteroquinase, que corta um pedaço da molécula de tripsinogênio (pedaço constituído de seis aminoácidos - exapeptídeo), transformando-o em tripsina (ativa). Esta enzima tem três funções: auto-catálise, digestão de proteínas à peptídeos e ativação do quimotripsinogênio. Para ativar o quimotripsinogênio, a tripsina corta desta molécula um polipeptídeo, transformando-a em quimotripsina (ativa).
Os peptídeos sofrem a ação de peptidases, sendo transformados em aminoácidos, que são absorvidos, levados ao sangue, e pelo sistema porta transportados até o fígado. As peptidases são divididas em endopeptidases (hidrolisam ligações internas – pepsina, tripsina e quimotripsina) e exopeptidases, sendo estas divididas em aminopeptidases (atuam no grupo amina da molécula) e carboxipepetidases (atuam no grupo carboxílico da molécula).No rúmen, existem as catenases que são enzimas proteolíticas, inespecíficas capazes de degradar proteínas (inclusive as que se originam das próprias bactérias do rúmen) a peptídeos e aminoácidos.Nas aves, no proventrículo a enzima proteolítica é a pepsina que também é secretada em forma inativa de pepsinogênio.O ventrículo é o local de digestão péptica.
No intestino delgado o suco duodenal contém muco, amilase, protease e invertase; acredita-se também que a única enzima realmente secretada pela mucosa duodenal seja a amilase. A secreção intestinal contém lipases, carboidratases (invertase e maltase) e proteases.
No intestino grosso os processos de degradação são realizados pelos microrganismo do ceco, (em especial a degradação da celulose), contribuem muito para a formação dos produtos de fermentação.Nos répteis, pepsina e ácido clorídrico à semelhança do que ocorre com as aves, são provavelmente produzidas por um único tipo de célula secretora.A análise dos sucos digestivos mostra pouca atividade de pepsina ou de tripsina. É possível, pois que estes animais possuam outras enzimas proteolíticas, bem como fosfatases, estas últimas para desmineralização do esqueleto de animais que ingerem.A composição química dos sais biliares de vários répteis, especialmente de serpentes, pode ser significativa para estudos de afinidade biológica entre os vários grupos desses animais.Os sucos digestivos pancreáticos são descarregados através de um ou mais dutos no intestino delgado, próximo da terminação do duto hepático principal.O ceco está presente nos quelônios e nos crocodilianos e em alguns lagartos, mas parece ausente nas serpentes. É possível, a exemplo do que ocorre em mamíferos herbívoros, que o ceco desses animais se constitua em bolsa de fermentações bacterianas, particularmente para degradar celulose e, assim suplementar o seu processo digestivo. Por outro lado, o intestino grosso e a cloaca possuem importantes funções de absorção.
Digestão dos CarboidratosQuando ingeridos, os carboidratos estão ob forma de polissacarídeos e dissacarídeos que necessitam ser hidrolisados (quebrados) em açucares simples para serem absorvidos. A digestão dos carboidratos, assim como de outros nutrientes, inicia-se na boca com a mastigação, que fraciona o alimento e o mistura com a saliva.Durante esse processo, a enzima amilase salivar secretada pelas glândulas parótidas (glândula salivar situada na região orofaríngea) inicia a quebra do carboidrato em dextrinas e maltoses que são moléculas menores. Esta enzima sofre inativação no estômago, assim que inicia a liberação de outras enzimas locais. Ainda no estômago, ocorrem contrações das fibras musculares da parede continuando o processo digestivo mecânico, que são os movimentos peristálticos, que tem a função de misturar as partículas dos alimentos com secreções gástricas. É importante ressaltar que a secreção gástrica não contém enzimas digestivas específicas para a quebra do carboidrato, ocorrendo, portanto, a movimentação do carboidrato para a parte inferior do estômago e da válvula pilórica. Após esse processo, a massa alimentar transforma-se em uma massa espessa chamada quimo, que irá ocupar o duodeno, a primeira porção do intestino delgado.Dentro do intestino delgado os movimentos peristálticos continuam movendo o quimo ao longo do intestino delgado onde a digestão do carboidrato é finalizada através das secreções pancreática e intestinal.As enzimas do pâncreas entram no duodeno através de um ducto e contém a amilase pancreática, responsável pela continuidade do processo do desdobramento do amido e da maltose. Já as secreções intestinais contêm três enzimas distintas, as dissacaridases sacarase, lactase e maltase, que atuam sobre os dissacarídeos para render os monossacarídeos glicose, frutose e galactose para absorção.
Digestão LipídiosOs
lipídios provenientes da dieta são principalmente os triacilgliceróis (cerca de 90%) e o restante é constituído por fosfolipídios,
colesterol, ésteres de colesterol e ácidos graxos livres.
Como os triacilgliceróis são altamente hidrofóbicos, os organismos tiveram que desenvolver adaptações relacionadas à acessibilidade dos substratos às enzimas digestivas e a tendência de formar complexos que dificultam o contato com a superfície celular.
Essas adaptações incluem:
- Aumento da área de interface entre as fases aquosas e lipídicas na forma de pequenas gotículas.
- Solubilização dos lipídios pela ação de detergentes (sais biliares)
- Presença de proteínas de proteção e ativação de uma das enzimas que degradam os triacilgliceróis.
O processo de digestão dos triacilgliceróis envolve cinco fases:
1. Os fosfolipídios são hidrossolúveis por lipases específicas. Na língua são produzidas lipases estáveis em ácido e a digestão é iniciada no estômago. A principal enzima envolvida é a lipase pancreática. As secreções pancreáticas são ricas em fosfolipases A
2, liberadas como pro-enzimas, requerendo também a ação da tripsina para ser ativada.
2. Solubilização por sais biliares e transporte ao lúmen intestinal para a superfície celular. As micelas são o principal veículo deslocar lipídios do lúmen para a superfície celular, onde ocorre a absorção. Esse transporte ocorre por difusão passiva. A velocidade com que isso ocorre depende da concentração. A secreção de ácidos biliares para a absorção.
3. Captação de ácidos graxos livres e monoacilgliceróis pela célula e ressíntese de triacilgliceróis.
4. Acondicionamento de triacilgliceróis recém sintetizados ao nível de mucosa intestinal em lipoproteínas chamadas quilomícrons.
5. Exocitose dos quilomícrons pelas células e liberação da linfa.
FONTES DE PESQUISAS:
1.http/wikipedia.org/carnaubeia
2.http//wikipedia.org/disgestoes
3.http//wikipedia.org/reinos